BLUBELL
A cantora e compositora Bel Fontana, também conhecida como Blubell, começou sua carreira solo em 2006 com o disco “Slow Motion Ballet” apenas com composições suas, com exceção de uma versão de “Junk” de Paul Mccartney.
Com seu Segundo disco - “Eu Sou do Tempo em que A Gente Se Telefonava” (2011), entrou definitivamente para o hall de artistas independentes da sua geração com direito a uma turnê muito bem sucedida no Japão e a ser a primeira artista solo feminina do Brasil a participar do renomado festival internacional Lollapalooza.
Com o disco de versões “Blubell & Black” Tie (2012), comprovou sua veia de intérprete e ganhou o Prêmio da Música Brasileira de “Melhor Disco em Língua Estrangeira”. Com “Diva é Mãe” (2013), solidificou seu estilo de composição com canções que mais parecem crônicas saídas da vida cotidiana, misturando amor com humor e pop com jazz.
Também com o Diva é a Mãe, foi uma das três cantoras indicadas a “melhor cantora pop” do 25º Prêmio da Música Brasileira, ao lado das grandes Gal Costa e Ná Ozzetti.
Em 2016, seu quinto álbum de carreira, “Confissões de Camarim”, traz onze faixas, todas totalmente de sua autoria, com exceção de "Pretexto" de Pélico e de "A Tardinha", parceria sua com Zeca Baleiro.
Em 2020, a pandemia chegou quando ela se preparava para lançar seu sexto álbum, que virá junto com um livro de crônicas, ambos chamados “Música Solar Para Tempos Sombrios”. São nove faixas (todas de autoria dela, uma em parceria com Zélia Duncan) e nove crônicas, permeadas por ilustrações da artista Juliana Russo.
O Mergulho no universo da escrita
Num olhar atento sobre o luto, medos e sombras internas e do mundo lá fora, a cantora desenvolveu uma série de crônicas enquanto compunha as canções de seu novo álbum "Música Solar para Tempos Sombrios". O livro homônimo traz textos sobre suas dores, seu dia-a-dia de artista, inspirações e cotidiano do ponto de vista "da ponta do seu nariz". O livro "Música Solar para Tempos Sombrios" é composto por 9 crônicas, uma para cada canção do disco que estreia em outubro de 2021.
Com texto de orelha de Roberta Estrela D'Alva, o livro de estreia de Blubell é ilustrado por Juliana Russo, com projeto gráfico da Editora Lyra das Artes e do artista visual Daniel Banin, com um formato inspirado nos encartes de CD, porém com o suporte para a audição do álbum em QR Code.
Para cada canção, uma crônica, e para cada crônica, uma ilustração, formando um conjunto multilinguagem.
Se Blubell nos disse uma vez que "Diva é a mãe!", nesse livro ela nos apresenta sua face literária humana, artisticamente humana.
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Música Solar para
Tempos Sombrios
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